sábado, 6 de março de 2010

Palamento


Ensinei o meu filho a jogar ao palamento.
Quando lhe propôs jogar comigo ele aceitou logo, mas queria meter regras à sua maneira, inventar basicamente.
"Nem penses meu menino. Eu é que te estou a ensinar este jogo. Eu já o jogo desde que tinha a tua idade, Ou queres assim, ou não jogo contigo. Jogo com o teu pai!"
Ele aceitou as condições. E eu queria mesmo era jogar com ele, por dois motivos: para lhe passar esta tradição e para lhe dar um capote de todos os tamanhos.
Afinal, jogar contra um miúdo de 5 anos, um jogo que ele acabou de aprender, é mais que fácil...
WRONG.
Ele já me está a ganhar por 5-3.
Ontem, falando com o maridão, disse-lhe que ia meter um lembrete no telemóvel para dar o palamento primeiro. Ele é que apelou ao meu lado moral, e eu decidi não utilizar a tecnologia em meu abono, vulgo fazer batota.
(No início até queria que ele ganhasse, mas agora que vejo que ele é um extreminador do palamento, não lhe vou dar hipóteses. E não conta nada aqui o facto de ele ser meu filho!)
GUERRA É GUERRA!

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