Fui ao cinema com o meu filhote.
A sala estava quase vazia, mas ele escolheu a fila onde tinha um csal com três filhas. Uma das quais, com uns 3 anos de idade, quando viu o meu pimpolho, veio logo sentar-se ao lado dele.
Assim, fiquei eu do seu lado esquerdo e a Rita do lado direito.
Bem, nem sei bem como, dou por eles a partilharem as pipocas: ela metia na boca dele e ele na boca dela.
Tão requins.
Menos giro foi, quando nas cenas mais empolgantes e assustadoras (sim, o filme é o máximo e tem cenas assim...), me virei para segurar no braço dele... ele estava abraçadíssimo à nova amiga.
Oh pá, fiquei sem ter com quem partilhar a minha angústia.
Uma das vezes em que ele se refugiou em mim, a Rita puxa-o e pergunta-lhe: tu também gostas de mim, não?
Bem, será que isso é um indício para quando ele tiver uma namorada a sério?
Calma meninas! Não vou ser SOGRA no sentido depreciativo da palavra.
Acho eu!
Ser mãe é espectacular, mas às vezes é cá uma dor de cabeça. Não me venham dizer que é sempre lindo. Não é. Mas também não é martírio nenhum. O importante é ter sempre sentido de humor. Ou pelo menos tentar. Sou mãe de um rapaz. Acho que sou mulher para ser mesmo só mãe de um.
segunda-feira, 29 de março de 2010
domingo, 28 de março de 2010
Porque é que me meto a ver séries como anatomia de grey, em que aparecem crianças doentes?
Ok, mesmo sabendo que não é real, representa, de um modo muito light, tudo o que de doloroso se passa com crianças doentes.
Chorei como uma desalmada.
E fui encher o meu menino de beijos.
Queixo-me de coisinhas tolas, mas a saúde é tudo.
E ele tem-na.
O meu doce de mel.
quinta-feira, 25 de março de 2010
educar
Educar um filho é do mais difícil que há.
Em especial quando se tem um bem teimoso e que tenta, de todas as formas, levar a sua avante.
Quando não os temos, somos os primeiros a apontar o que se faria num caso de birra, ou no dia-a-dia.
mas as coisas nem sempre são assim tão fáceis.
Temos regras que são para se cumprir, mas quero que, volta e meia (com um motivo específico e pouca recorrência) estas regras possam ser maleáveis.
Porquê?
Porque acho que para qualquer criança, é bom saber que os pais gostam das coisas certinhas, mas que não são generais intransigentes, que uma ou outra vez, por um motivo muito especial, ocasional, os pais cederam, pemitiram, deixaram fazer algo que o filho queria muito. Mas tal deverá de ser entendido como ocasional.
Tão simplesmente como isso.
Mas até lá, muito tem se se batalhar. Até que um filho perceba que as excepções são mesmo excepções.
E que pedir todos os dias para quebrar as regras não leva a lado nenhum. Não há taça para ser levada ainda.
Isto tudo para dizer que os brinquedos são para ser arrumados sim sr.!
Em especial quando se tem um bem teimoso e que tenta, de todas as formas, levar a sua avante.
Quando não os temos, somos os primeiros a apontar o que se faria num caso de birra, ou no dia-a-dia.
mas as coisas nem sempre são assim tão fáceis.
Temos regras que são para se cumprir, mas quero que, volta e meia (com um motivo específico e pouca recorrência) estas regras possam ser maleáveis.
Porquê?
Porque acho que para qualquer criança, é bom saber que os pais gostam das coisas certinhas, mas que não são generais intransigentes, que uma ou outra vez, por um motivo muito especial, ocasional, os pais cederam, pemitiram, deixaram fazer algo que o filho queria muito. Mas tal deverá de ser entendido como ocasional.
Tão simplesmente como isso.
Mas até lá, muito tem se se batalhar. Até que um filho perceba que as excepções são mesmo excepções.
E que pedir todos os dias para quebrar as regras não leva a lado nenhum. Não há taça para ser levada ainda.
Isto tudo para dizer que os brinquedos são para ser arrumados sim sr.!
terça-feira, 23 de março de 2010
ainda sobre a ama
Uma das coisas ruins que me passou pela cabeça era uma tortura: espetar-lhe agulhas por baixo das unhas dos pés, calçar-lhe uns sapatos 2 números abaixo do seu e obrigar-lhe a pontapear numa bola de futebol, como as gajas sem jeito nenhum o fazem, com a ponta do pé!
Tenho dito.
Não vou desenvolver porque este tipo de pensamento, mesmo com pouco que se lhe dá, engorda muito, e faz mal a quem o tem.
E eu não estou para isso.
Tenho dito.
Não vou desenvolver porque este tipo de pensamento, mesmo com pouco que se lhe dá, engorda muito, e faz mal a quem o tem.
E eu não estou para isso.
Amas?
Vi hoje nas notícias, uma besta de uma ama a espancar um bebé de 11 meses.
Não consegui deixar de olhar.
E a cada segundo que via, a cada acção dela, mais ódio sentia.
E as piores coisas passaram pela minha cabeça.
E é assim, uma cabra de merda que frequenta a igreja e é recomendada por amigos, entra na casa de pessoas que lhe confiam os seu tesouros, os seus filhos, para isso...
Por isso, e que me desculpem as boas amas por aí que nada têm a ver com esta vaca, concordo com a minha mãe: "Filhos, é na creche. Pode haver alguma funcionária que não seja muito boa, mas há muitos olhos para apontarem o que está mal. Com uma ama, nunca se sabe o que realmente acontece."
(desculpem o meu francês, mas estou cá com uma raiva... credo. Faz-me mal até.)
domingo, 21 de março de 2010
Garras de fora
Então não é que a nica de gente está a meter as garrinhas de fora e quer ver se se safa em grande?
Estava a falar com ele sobre já não sei o quê e ele, descaradamente diz-me CALA A BOCA.
Passei-me! Meti-lhe uns olhos furiosos e perguntei-lhe:
-Desculpaaaa??? Disseste o quê? Repete lá isso que eu quero ver se és capaz!
- Desculpa mãe, não era isso que eu queria dizer. Eu queria dizer que és linda mas enganei-me!
Ainda assim, nem me ri. Ele deve de achar que esta desculpa vai pegar muitas vezes, mas está bem enganado. Corisco.
sexta-feira, 19 de março de 2010
DIA DO PAI
Hoje o meu menino chegou a casa trazendo um presente para o seu pai.
Veio cantando algo em que dizia que o seu pai era o seu herói.
Perguntou-lhe se ele era capaz de saltar por cima da Lua, depois afirmou que ele era forte como um gorila, que comia como um cavalo, que nadava como um peixe e que era alegre como um hipópotamo.
Santa inocência. Viu algo do género num desenho animado na sua escola e fez as mesmas comparações com o seu próprio pai.
Nem imagina ele que, comparar o pai com tantos animais, é pouco flatering.
Os homens gostam é de ser comparados com dragões, leões e águias...
Hipopótamos não entram no rol das comparações animalescas permitidos pela lei paternal.
Mas como um bom pai que ele é, agradeceu imenso.
Espero bem que, quando chegar o dia da mãe, ele nem se atreva a dizer que sou esperta como uma baleia...
terça-feira, 16 de março de 2010
prioridades
Fui expulsa do quarto do meu filho.
Ele estava a brincar com os dinossauros e eu decidi ir conversar um pouco.
Pediu-me para sair, que precisava de ficar sozinho.
E é assim. Tento passar um momento de qualidade com o meu menino e ele expulsa-me para brincar...
As crianças precisam de atenção. Claro.
E os pais, não???
domingo, 14 de março de 2010
patinagem
Meu marido e eu fomos até ao quintal conversar e aproveitar o sol.
De repente, sentimos o trinco da porta a fechar. O meu filhote trancou-nos no exterior.
- Filho, abre a porta.
-Não!
- Então porque nos trancaste cá fora? Temos de entrar!
- Não. Vocês não me querem deixar brincar no meu desassossego.
Com um pouco de conversa, lá nos abriu a porta.
Então qual era a sua brincadeira? Correr pela casa toda, com o chão molhado e de pantufas.
Diz que não cai e quer que a gente deixe.
De repente, sentimos o trinco da porta a fechar. O meu filhote trancou-nos no exterior.
- Filho, abre a porta.
-Não!
- Então porque nos trancaste cá fora? Temos de entrar!
- Não. Vocês não me querem deixar brincar no meu desassossego.
Com um pouco de conversa, lá nos abriu a porta.
Então qual era a sua brincadeira? Correr pela casa toda, com o chão molhado e de pantufas.
Diz que não cai e quer que a gente deixe.
sábado, 13 de março de 2010
Regras furadas
Temos um pequeno problemita.
O meu filho adora jogos. Mas à sua maneira. Quer meter regras nos jogos todos, não liga às já existentes, e tudo o que ele cria, conduz à sua vitória, recheada de batota. Chora se lhe tentamos explicar as coisas correctamente. Depois fica triste porque não querem jogar com ele. E na escola é a mesma coisa. Não sabe perder, nem sabe lidar com o facto de não querem jogar nessas condições. E é uma choradeira...
É muito mimoso, mas ainda é mais teimoso.
O meu filho adora jogos. Mas à sua maneira. Quer meter regras nos jogos todos, não liga às já existentes, e tudo o que ele cria, conduz à sua vitória, recheada de batota. Chora se lhe tentamos explicar as coisas correctamente. Depois fica triste porque não querem jogar com ele. E na escola é a mesma coisa. Não sabe perder, nem sabe lidar com o facto de não querem jogar nessas condições. E é uma choradeira...
É muito mimoso, mas ainda é mais teimoso.
sexta-feira, 12 de março de 2010
quarta-feira, 10 de março de 2010
casamento
Hoje quando fui levar o meu filho à sua escola, vejo um menina a entrar num alto choro.
- Filho, conheces aquela menina que está a chorar tanto?
-Sim. É a Inês... Ela queria ser minha namorada.
Não deu para continuar a conversa, já que eu também tinha de ir trabalhar.
Ao jantar, retomei o assunto e voltei a perguntar-lhe sobre a menina.
-Então disseste-me que a Inês queria namorar contigo, foi isso?
- Foi. Ela dava muitos beijinhos mas vi logo o que ela queria.
(só esta conversinha partiu-me toda... Ele já pensa que é um especialista em mulheres, o meu pirralhito...)
- E o que queria ela?
- Queria casar!
Pode? Não pode! Tive de me conter um bocado, porque é um assunto sério... casamento é coisa séria.
ídolos
As crianças têm uma imagem mesmo distorcida dos pais... para melhor do que aquilo que realmente são.
Ora vejam lá:
O meu marido costuma a jogar futebol com o meu filho, no corredor cá de casa.
O meu marido disse ao meu filho que jogou nos H-Rá-Ki, quando frequentou a universidade .
O meu filho desenhou na escola o que quer ser quando for grande.
O meu filho quer ser futebolista, como o pai!
Lá se vão os meus planos para a reforma!
Não queres antes ser médico, como o teu cão?
domingo, 7 de março de 2010
3
O meu filhote tem a mania de fugir para a cama dos pais durante a madrugada. Às vezes vai pelas 6 e pouco, às vezes vai antes.
É tão bom sentir o seu cheirinho e o seu abraço. Mete um braço por cima de mim, o outro por cima do pai.
Mas ele já está crescido e a minha cama é de casal padrão, não é uma queen size bed.
Há noites em que fico tão na beira que durmo mal e acordo com uma dor no pescoço.
Hoje, já quase a cair do meu leito, chego-me para dentro. (O meu marido parece uma rocha. Nunca fica nesta situação de quase expulsão da cama). Feito isso, ouço o meu bichinho-bolinha a dizer: "Alguém está a aperta-me... Chega-te para lá."
Como é??? Olha que lata.
Rebati: "Ei menino, essa cama é minha!"
E o remete final. "Oh mãe, essa cama é dos três!"
sábado, 6 de março de 2010
Palamento
Ensinei o meu filho a jogar ao palamento.
Quando lhe propôs jogar comigo ele aceitou logo, mas queria meter regras à sua maneira, inventar basicamente.
"Nem penses meu menino. Eu é que te estou a ensinar este jogo. Eu já o jogo desde que tinha a tua idade, Ou queres assim, ou não jogo contigo. Jogo com o teu pai!"
Ele aceitou as condições. E eu queria mesmo era jogar com ele, por dois motivos: para lhe passar esta tradição e para lhe dar um capote de todos os tamanhos.
Afinal, jogar contra um miúdo de 5 anos, um jogo que ele acabou de aprender, é mais que fácil...
WRONG.
Ele já me está a ganhar por 5-3.
Ontem, falando com o maridão, disse-lhe que ia meter um lembrete no telemóvel para dar o palamento primeiro. Ele é que apelou ao meu lado moral, e eu decidi não utilizar a tecnologia em meu abono, vulgo fazer batota.
(No início até queria que ele ganhasse, mas agora que vejo que ele é um extreminador do palamento, não lhe vou dar hipóteses. E não conta nada aqui o facto de ele ser meu filho!)
GUERRA É GUERRA!
sexta-feira, 5 de março de 2010
jogos pc
Há 40 minutos que o simão fala sem parar. Atenção: SEM PARAR.
Ele está a jogar uma luta de computador, mas sem computador.
Ou seja, inventou os personagens, as cores e as barras de vida de cada um. Depois põe-se a fazer todos os sons de uma luta e outros que nada têm a ver. E sempre a perguntar: "Estás a ver, mãe'"
E eu tenho de optar por um jogador.
"-Qual é a cor que tu queres que ganhe mãe?'"
Eu, atordoada com tanta informação que ele me deu, sobre tantos jogadores que ele acabou de criar, disse: o preto!
"Ah! Então queres que ganhe o meu e não o teu?" (como é??? eu tenho um jogador também?)
"Sim filho, é porque a mãe gosta muito de ti!" (e não consegue acompanhar metade do que dizes quando falas em jogos de pc e a alta velocidade)
quinta-feira, 4 de março de 2010
quarta-feira, 3 de março de 2010
Chichi?
O meu é o rei dos preguiçosos.
Evita ir fazer chichi que é uma coisa séria.
Até "dança" pela casa para aguentar um pouco mais. Mas às vezes não dá para aguentar.
Agora está bem melhor!
Antes estava sempre a mandar-lhe ir ao w.c., mas ele até mentia, dizendo que não tinha chichi. Chegou ao ponto de chorar quando, em frente à sanita, com as cuecas salpicadas, o chichi saiu com uma potência assustadora. "Buáaaa, eu não queria que saísse. Eu disse que não tinha!"
Para não o pressionar e para minha sanidade, deixei de ligar tanto a isso, e acho que foi o melhor que fiz.
Às vezes, vejo-o numa corrida à lá Speedy Gonzalez pela casa fora a gritar: "Chichi, Chichi!"
No entanto, continua a meter-me impressão vê-lo a aguentar-se tanto.
Ainda sou capaz de dizer: "vai à casa de banho e falamos a seguir".
Na realidade, um dos processos que mais me custou, foi retirar a fralda ao meu filho. Como trabalhadora, tinha pouco tempo, e fi-lo durante um fim de semana do Sr. Santo Cristo, há 3 anos atrás. Fiquei dois dias fechada em casa com ele a fazer o treino do bacio e ia pegando de cabeça, vulgo, enlouquecendo.
Mas já passou.
interesse
http://semporsete.blogspot.com/2010/02/amigo-imaginario-naaaa.html
Parece que este post despertou interesse de uma jornlista da SIC.
Não sei se avançará o convite, mas confesso que seria engraçado ver o que teriam a dizer sobre o BERNARDO, o cão imaginário.
terça-feira, 2 de março de 2010
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